Método Pedagogizador e a prática educacional
voltada para intersubjetividade
Conhecimento baseado na
perspectiva da razão instrumental promoveu uma educaçãovcom estilo
pedagogizador, que se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que
não é relevante para as reais necessidades do aluno. Esse modelo de educação
tem sido pensado como um dos maiores desafios da contemporaneidade, e os seus
críticos vem tentando superar este estilo na educação.
Vem se constituindo, lentamente
sob um novo discurso pautado pela transformação.
Mas ainda caminha sob a sombra do
modelo “pedagogizador”, uma vez que não basta somente mudar o discurso, é
preciso efetivar os discursos mediante a ação comunicativa.
Para inverter o modelo de
educação pautado por este estilo, torna-se necessário fazermos propostas para
uma educação mais consistente e comprometida com uma efetiva emancipação do
sujeito. Dessa forma, acreditamos que uma prática
pedagógica associada à Teoria da
Ação Comunicativa pode contribuir para um pensar crítico em prol de uma
educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético.
Assim, a prática da
intersubjetividade no campo da educação supera o modelo pedagogizador ao
produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz
dos acontecimentos, à luz das normas sociais legítimas e legitimadas pelos
processos jurídicos e políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo
propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica. A
partir da Teoria da Ação Comunicativa, pode-se conceber o espaço da escola, como o lugar de exercitar a
intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família
e comunidade, com o intuito de discutir os rumos
da sociedade, isto é, a partir do momento em que os indivíduos se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar
que a sociedade pode ser de outra maneira, e
agir de outra maneira, refletindo sobre os
problemas da sociedade, interpretando, participando, dialogando, enfim,
buscando o consenso em torno dos interesses comuns.
Intersubjetividade: entende-se a
comunicação das consciências individuais, umas com
outras, efetuando-se sob o fundo
da reciprocidade.
A prática da
intersubjetividade segundo a proposta da Teoria da Ação Comunicativa permite a
conciliação de dois mundos: o mundo do sistema e o mundo da vida, onde a teoria
e a prática estão interligadas através de ações concretas, numa dinâmica
comunicativa entre os atores envolvidos visando novas racionalidades. Nesse
sentido, um modelo de educação calcado na intersubjetividade é o mais apto para
a construção de pessoas realmente esclarecidas, criativas e autônomas.
http://dilamarinformaticaueg-dilamar.blogspot.com.br/2012/05/em-que-consiste-teoria-dos-dois-mundos.html
Ana Alice o estilo pedagogizador limita-se a instruir, reproduzir conhecimento, aplicar técnicas ao aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Sabemos que este é o papel da escola na sociedade disciplinar de que fala Foucault. Já Habermas propõe um modelo calcado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construtor de subjetividades emancipadas, criativas, autônomas. Chamamos este modelo de modelo educacional.
ResponderExcluirEducar é produzir sujeitos capazes de linguagem e de ação, calcadas em razões e argumentações justificadas, legítimas, exigências fundamentais para atender às demandas sociais, culturais, econômicas e éticas da modernidade. No Brasil, os desafios são imensos, porém contornáveis mediante de políticas educacionais adequadas, cujo maior obstáculo é a escola pedagogizadora. Há certas transformações sociais que só ocorrerão por meio da educação construtora de sujeitos capazes e não apenas capacitados, autônomos e não apenas treinados, qualificados para a ação e não apenas para o exercício.
O estilo “pedagogizador” limita-se a instruir, reproduzir conhecimento, aplicar técnicas ao aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Este é o papel da escola na sociedade disciplinar de que fala Foucault. Já Habermas propõe um modelo calcado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construtor de subjetividades emancipadas, criativas, autônomas. Chamamos este modelo de “modelo educacional”. Educar é produzir sujeitos capazes de linguagem e de ação, calcadas em razões e argumentações justificadas, legítimas, exigências fundamentais para atender às demandas sociais, culturais, econômicas e éticas da modernidade.
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